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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Feche a Porta

Bato a porta com violência
Grito, berro, esperneio
E mesmo assim, continuo a ouvir sua voz.
Em minha mente ela ecoa como o som de mil trovões
Impiedosa vontade
Eu já gritei, mais ainda assim você não vai sair.
Me dominando, me sufocando
Mas mesmo assim eu preciso de ar
Eu choro e choro
Mas as lagrimas queimam minha face como fogo.
Tormento.
Infalível o sonho e a realidade. Tórrida
Se meus sentimentos fossem facas eu estaria esquartejada.
E assim jogada num canto como um brinquedo torto eu me redimo de meus sonhos.
Um segundo que seja e minha confiança vai para o fundo do abismo.
E assim consecutivamente vejo meu reflexo moribundo em olhos afáveis.
Duquesa Astarte

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