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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Do seu jardim

Dançando na escuridão
Florescem flores de  compaixão
Vejo o dilacerar da carne o apodrecer da tua moral
Vejo teu horrendo sorriso de satisfação
Mas nada me fará te salvar
São dois caminhos que sempre irão se separar
A lua brincando com as sombras de sonhos infames
O apagar nunca foi tão perturbador.
Mas meu caminho é sempre em frente não a nenhum retorno
A música parou de tocar e o silencio perdurou tempo de mais
Agora a noite ganha vida e uma doce canção se inicia
Não a berros dores ou lamentos
Apenas um coração que finalmente tem paz
O pecado é apenas um jeito de dizermos que estamos certos
Nesse jardim selvagem
Onde as feras satisfazem seus egos
Eu agora sou uma cândida ninfa no pousar de uma arvore
São dois caminhos que sempre se separam
É um jardim Secreto de Dor e Devassidão
Apagando a culpa ignorando moral como iremos permanecer conscientes?
A dança perdura até o ultimo ato e por fim eu pego a chave do portal e abro a grade que me liberta daqui
o Jardim ficara para trás e o caminho da lua se abre em frente
Jamais haverá pesar pois a alma que segue o caminho finalmente aprendeu sua lição.
Duquesa Astarte

2 comentários:

  1. Como era de se esperar, um poema adorável e forte. Gostei deste novo recanto e quero maaaaaaaaaiiiiiisssss!!!!! *_*

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  2. Adorei amor! Me deixa muito feliz em ver vc volar a escrever assim... nem imagina o quanto ^^

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Obrigada pela visita logo te responderei.

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