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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Latente

Latente

No beiral da janela
Pequena flor desabrocha
Alimentada pelos sonhos
Incentivada por delírios
Flor sem nome
Seu lugar perdido está
Nascida num inóspito beiral
Onde ninguém admira tua beleza
Ah de vir o dia que alguma donzela notara tua delicadeza
Ou amante sonhador sentira seu aroma
Flor secreta
Latente desejo
Alma que anseia um futuro incerto
Ali delicada, frágil e silenciosa
Pequena há procura de amor
Passa-se sol, chuva e temperança
Sua espera tarda a encontrar fim
Será que esta doce criatura encontrará
Por fim apreço dos que rápidos olhos
Que passam sobre o batente de uma janela esquecida?

T. Astarte

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